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Luiz Gonzaga Pamplona

Nasceu em Barreiras, no dia 25 de agosto de 1933, no chão de ladrilhos da casa nº 39 (hoje 268) da Rua Barão de Cotegipe. Todo o trabalho de parto de D. Nina Seabra Pamplona, sua mãe, durou dois minutos, não dando tempo para alcançar a cama do quarto de casal.

No seu “curriculum” escolar faz questão de dizer que concluiu em 1947 o Curso primário no Grupo escolar Dr. Costa Borges, onde seu pai era o porteiro. Foi o primeiro aluno matriculado no Ginásio Padre Vieira, em 1948 (admissão), tendo abandonado o Ginásio em 1951 e viajado para o Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), onde concluiu o Ginásio no Colégio Pedro II.

Em 1953, aos 19 anos, ingressou no Banco do Brasil por concurso público, alcançando 55º lugar concorrendo com cerca de três mil candidatos. Em 1954 fez o primeiro ano do Curso Clássico no Colégio 02 de Julho, no Méier Rio de Janeiro, quando foi aluno do professor  Evanildo Bechara, hoje membro da Academia Brasileira de Letras.

Biografia

Regressou a Barreiras em 1956, quando ingressou na Escola Normal  e diplomou-se “Professor Normalista” em 1958. Foi o primeiro aluno da turma, escolhido orador oficial na formatura. Em 1961 transferiu-se para o Recife (PE) e, em 1962 para Salvador (BA), recusando-se a aceitar transferência para Brasília (O Eldorado) para não se afastar da Bahia.

Ingressou na faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 1963, fazendo vestibular como autodidata.  Formou-se em 1968, quando era ativo sindicalista dos bancários, na mais difícil época do Regime Revolucionário de 1964, assim como líder estudantil. Foi convidado para fazer pós-graduação em Colônia (Alemanha) na área de tsiologia, não aceitando porque era funcionário do Banco do Brasil.

Em agosto de 1969 mudou de função no Banco do Brasil,  quando foi nomeado médico do BB, em cujo quadro permaneceu até o fim da carreira, no posto de médico-chefe do Ceasp, em Goiânia (GO).

 

Em maio de 1976 fez concurso público para médico perito do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em Salvador, sendo classificado em 7º lugar com uma maratona de médicos, visto que foi o primeiro concurso após  1964. Os demais seis que passaram, já eram médicos-peritos contratados.

Aposentou-se em maio de 1985 com 35 anos de atividades trabalhistas, sendo imediatamente convidado por Waldir Pires para auxiliá-lo no Ministério da Previdência Social onde ocupou a diretoria de Medicina Social de Brasília (DF) e, ali, participou do Grupo de Trabalho precursor da criação do SUDS, trabalho mais tarde incorporado à Constituição Federal (Artigos 196/197/198). Foi ativista político nas campanhas eleitorais de 1978, 1982, 1986, 1992 e 1996 pelo MDB/ PMDB/ PV, seguindo a linha política e liderança de Waldir Pires.

Em 1987 foi nomeado diretor regional de Saúde, cujo desempenho levou até 1991, cumulativamente  com a diretoria do Hospital Regional Eurico Dutra por um ano, tendo promovido a reforma do hospital. Foi várias vezes candidato a deputado estadual e depois a vereador, não obtendo sufrágios  suficientes para se eleger.

Em 1993 foi nomeado pelo prefeito Saulo Pedrosa para o espinhoso cargo de chefe do gabinete onde desenvolveu  trabalho de organização e sistematização dos atendimentos  ao público, elaboração das leis municipais, projetos do executivo, criando o que se chamou transparência administrativa para os casos de licitações públicas.

Em 1996 mudou-se para o estado do Tocantins participando de concurso público para a especialidade de médico generalista (da família), obtendo a terceira melhor nota. Antes, em 1995, foi aprovado no concurso público para médico clínico do município de Barreiras, obtendo a classificação de quarto colocado.

Passou trinta anos recolhendo material para escrever o livro de sua autoria “Barreiras Bê A ... da Barra pra cá!”, impresso em 2002. Em 2005 criou, com outros escritores, a Academia Barreirense de Letras (ABL) sendo seu primeiro presidente, cargo que ocupou novamente entre 2012 e 2013. Ocupava a Cadeira 02 e tinha como Patrono o escritor Otacílio de Carvalho Lopes. Faleceu no dia 01 de maio de 2020

(TEXTO produzido com informações de familiares, que também cederam as fotos)

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