A Academia Barreirense de Letras (ABL) elegeu com maioria dos votos sua nova diretoria, que estará à frente da entidade no biênio 2024/25. A expectativa é que a nova gestão, que assumirá em fevereiro depois do recesso de final de ano, dê continuidade aos projetos já existentes e desenvolva novas iniciativas para o fortalecimento da arte literária e demais expressões artísticas e culturais.
Ambos professores e escritores de variados gêneros literários, Marilde Queiroz Guedes (Cadeira 10) e Théo de Araújo Santos (Cadeira 02) encabeçaram a chapa ‘Literatura: Esperançar e Aprender’, que tem na secretaria Maria Adilma Vilela (Cadeira 06) e Tina Laura de Jesus (Cadeira 23) e na tesouraria Franco Porto dos Santos (Cadeira 22) e Robson José Batista (Cadeira 21).
O novo Conselho Fiscal, que será empossado junto com a diretoria, conta com os escritores Celso Almeida de Lacerda (Cadeira 19), Thiago Ribeiro Rafagnin (Cadeira 12) e Valney Dias Rigonato (Cadeira 30), sendo suplentes Raimundo Augusto Corado (Cadeira 25) e Miriam Hermes (Cadeira 17).
O processo foi conduzido pela Comissão Eleitoral formada por Ananda Lima Silva Arruda (Cadeira 24), Delisar Nogueira Barbosa (Cadeira 08) e Carlos Abdon Quirino (Cadeira 18). Para Ananda Lima, a dupla eleita para presidência e vice da ABL, além de ser comprometida com as propostas de atuação da entidade, tem um significado especial pela representatividade, sendo uma mulher e um negro.
Segundo o atual presidente, Valney Rigonato, que está encerrando o segundo mandato consecutivo à frente da instituição, a pré-eleição mobilizou a grande maioria dos acadêmicos e já se configura como um momento histórico para o grupo. Ele destacou que nos próximos dias serão finalizados os trabalhos da atual diretoria, “para entregar a casa em ordem”, pontuou.
Presidente eleita, Marilde Guedes que tem sua trajetória ligada à educação, afirmou que “a escolha livre de governantes e gestores, pelos cidadãos, mediante eleições, é um dos princípios da democracia. A ABL exercita, bienalmente, tal princípio, na escolha de sua diretoria”, salientou.
Ela disse estar ciente da responsabilidade que terá e propõe “uma gestão democrática e participativa, balizada nos princípios da ética, da transparência, respeito à diversidade e pluralismo de ideias, compromisso político e responsabilidade social”, enfatizou.
Guedes conclamou ainda os cidadãos e as cidadãs barreirenses, “fazedores de cultura, instituições educacionais e culturais, para serem parceiros da nossa academia, com vistas ao fortalecimento da cultura, das artes e das literaturas no Oeste da Bahia”.
Vice-presidente eleito, Théo de Araújo também se preocupa com a atuação da academia para além das divisas municipais. “Essa nova diretoria, assim como as anteriores, tem a missão de zelar pela literatura em suas diferentes dimensões. Não só no âmbito do município de Barreiras, como de toda a região Oeste”, asseverou.
Ele acrescentou que neste sentido a diretoria vai buscar o fortalecimento dos laços com as diferentes instituições culturais “e manter o ambiente de fraternidade entorno da literatura, o que já é a uma marca da ABL personificada em seus confrades e confreiras”.
A nova diretoria será a décima na história da ABL. Em ordem cronológica estiveram na presidência Luiz Gonzaga Pamplona, Ignez Pita de Almeida, Vinicius Azolim Lena, Pamplona novamente, Miriam Hermes, Solange Tavares da Cunha, Ananda Lima e Valney Rigonato, cujo primeiro mandato transcorreu no período da pandemia.
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