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ABL, 20 anos de história



Em duas décadas de história a Academia Barreirense de Letras caminha com a comunidade local e regional na luta pela valorização da leitura e da escrita dentre outras formas de arte, através de eventos próprios ou em parceria com outras instituições.

Tudo começou com um pequeno grupo embrionário, organizado pelos escritores Durval Nunes e Luiz Pamplona através de um desejo comum: congregar os autores locais através da academia.

O ano era 2005. Das conversas preliminares, às reuniões em locais privados, o grupo foi se organizando e no dia 20 de maio realizou um evento público no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, oficializando a criação da ABL.

Participaram do primeiro encontro oficial Luiz Pamplona (em memória), eleito primeiro presidente; Ignez Pita de Almeida escolhida como vice-presidente. O primeiro secretário foi Durval Nunes (em memória) e primeira tesoureira, Lélia Rocha (em memória).

José Agostinho Porto (em memória) e Antônio de Pádua, participaram da primeira diretoria como suplentes. Edelvira Wanderley Moreno/Mãe Dadá (em memória), Solange Tavares da Cunha e José Roberto de Sena também assinaram a ata inaugural, com Dilson Ribeiro de Souza (em memória) e Ataliba Campos Lima (em memória).

Na sequência temporal, Ignez Pita de Almeida foi a segunda presidente, seguida de Vinicius Azolim Lena (em memória), Luiz Pamplona (segundo mandato), Miriam Hermes, Solange Cunha, Ananda Lima, Valney Rigonato e Marilde Guedes.

Embora tenha começado com onze escritores, com o passar dos anos novos membros foram engajados e somando forças no intuito de consolidar a instituição como mais uma entidade que veio para enriquecer o meio artístico e cultural da cidade e região.

A partir de 2007 chegaram Cláudio Wanderley de Carvalho (em memória), Vivaldo Cecílio da Motta Filho, Vinícius Lena (em memória), e José Tenório de Souza. Nadir Xavier de Andrade e Antônio Galdino A. de Souza (em memória), também entraram para a entidade neste período, e se tornaram parte do seu alicerce atual.

Na sequência, incorporaram o grupo crescente os escritores Miriam Hermes e Carlos Ábdon Quirino, seguidos de Robson José Batista, José Pereira dos Anjos. E assim, com muitas mãos, persistência, suor e lágrimas a trajetória foi construída.

Das reuniões internas entre os próprios membros e participações em eventos como entidade convidada, aos poucos a academia realizou as primeiras aparições próprias. Com o passar do tempo a instituição foi paulatinamente ganhando força a partir da organização documental, que começou a ser consolidada na gestão do escritor e contador por formação, Vinicius Lena.

Ele iniciou os trâmites para todos os registros, com participação efetiva de diversos membros e auxílio do contador Jesuíno Pamplona, que fez o trabalho em nome do seu pai, membro fundador da academia.

Vale ressaltar o trabalho das confreiras Ignez Pita de Almeida e Solange Cunha, na elaboração de uma ata histórica, em que ficaram registrados todos os eventos acontecidos antes deste tempo, assegurando que não ficassem perdidos na história.

Ainda na gestão de Lena, aconteceram a 1ª e a 2ª Feira de Livros dos autores regionais, com oportunidade para troca de livros já lidos (usados) na praça Castro Alves, a partir de proposta de Miriam Hermes, visando chamar a atenção da comunidade para a existência da ABL.

Apesar de tímida em número de participantes e visitantes, é necessário ressaltar que o próprio Lena e o engenheiro Mauro Peres (em memória) acreditaram na ideia. Ambos saíram satisfeitos pois, trocaram em um único dia 14 livros entre si, além de outras trocas entre os demais leitores em menor quantidade.

A 3ª Feira de Livros de Autores Regionais da ABL coincidiu com a 3ª Mostra de Literatura e Livros, em agosto de 2014 no Mercado Cultural Caparosa. O evento foi organizado pelo Colegiado de Letras da Uneb em parceria com as secretarias de Cultura, Esporte e Turismo e da Educação do município, além da academia, então sob a gestão de Miriam Hermes, com apoio irrestrito de Antônio Galdino e Vinicius Lena.

Ainda entre os primeiros eventos literários abertos ao público com a participação da academia, é importante destacar a Misturada Cultural com lançamento de quatro livros de Solange Cunha e de um livro do jornalista Anton Roos. Também realizado no Mercado Cultural, o evento marcou a passagem do dia do jornalista, em abril de 2015.

No mesmo ano a ABL marcou presença na I Bienal do Livro, no Parque Engenheiro Geraldo Rocha, com um estande expondo as obras dos seus membros e outros autores regionais e distribuindo revistas para trabalhos escolares.

A instituição teve participação relevante no evento com o comparecimento de diversos autores, que lançaram e relançaram livros na oportunidade. No ano seguinte, na gestão de Solange Cunha, a academia já era uma instituição respeitada no meio cultural elaboração de uma ata histórica, em que ficaram registrados todos os eventos acontecidos antes deste tempo, assegurando que não ficassem perdidos na história.

Ainda na gestão de Lena, aconteceram a 1ª e a 2ª Feira de Livros dos autores regionais, com oportunidade para troca de livros já lidos (usados) na praça Castro Alves, a partir de proposta de Miriam Hermes, visando chamar a atenção da comunidade para a existência da ABL.

Apesar de tímida em número de participantes e visitantes, é necessário ressaltar que o próprio Lena e o engenheiro Mauro Peres (em memória) acreditaram na ideia. Ambos saíram satisfeitos pois, trocaram em um único dia 14 livros entre si, além de outras trocas entre os demais leitores em menor quantidade.

A 3ª Feira de Livros de Autores Regionais da ABL coincidiu com a 3ª Mostra de Literatura e Livros, em agosto de 2014 no Mercado Cultural Caparosa. O evento foi organizado pelo Colegiado de Letras da Uneb em parceria com as secretarias de Cultura, Esporte e Turismo e da Educação do município, além da academia, então sob a gestão de Miriam Hermes, com apoio irrestrito de Antônio Galdino e Vinicius Lena.

Ainda entre os primeiros eventos literários abertos ao público com a participação da academia, é importante destacar a Misturada Cultural com lançamento de quatro livros de Solange Cunha e de um livro do jornalista Anton Roos. Também realizado no Mercado Cultural, o evento marcou a passagem do dia do jornalista, em abril de 2015.

No mesmo ano a ABL marcou presença na I Bienal do Livro, no Parque Engenheiro Geraldo Rocha, com um estande expondo as obras dos seus membros e outros autores regionais e distribuindo revistas para trabalhos escolares.

A instituição teve participação relevante no evento com o comparecimento de diversos autores, que lançaram e relançaram livros na oportunidade. No ano seguinte, na gestão de Solange Cunha, a academia já era uma instituição respeitada no meio cultural e e artístico e passou a ter seu nome entre as entidades que realizam a Festa Literária Internacional de Barreiras (Flib).

E assim, com muitas mãos, persistência, suor e lágrimas, a trajetória da ABL foi construída. Em 2016 chegaram para somar nesta luta os escritores e educadores Ananda Lima Silva Arruda, Celso Almeida de Lacerda e Vicentina Laura de Jesus.

Também os escritores Alberto Silveira Passos Mariani, Marcia Rasia Figueiredo, Rui Boris de Lima Mesquita e Valney Dias Rigonato entraram para a instituição em 2018.

Foi na gestão de Ananda Lima que a ABL lançou os saraus na praça do Coreto (Duque de Caxias) no Centro Histórico, em encontros mensais dando mais um passo para dar visibilidade à academia como parte da cultura e arte barreirense.

Também foi nesta gestão a organização de duas edições do Concurso Literário de Poesias Vinicius Azzolin Lena e a criação da logomarca da ABL, que é assinada pelo artista visual, Tenório de Souza. Também foi concebido o projeto Cartas para a Vida.

E neste clima de efervescência cultural, em 2019 novos membros assumiram suas cadeiras: Denizar Nogueira Barbosa, Marilde Queiroz Guedes, Airton Pereira Pinto e Raimundo Augusto Corado.

No mesmo período ganhou força um movimento dentro da instituição, na busca por um espaço para desenvolver seu trabalho, do qual já tinham empenhado esforços membros como Ignez Pita de Almeida, Solange Cunha e Tenório Souza, dentre outros.

Sem um espaço próprio, a ABL existiu como um grupo mambembe durante 17 anos, vagando entre reuniões em casa dos membros e em espaços públicos como o Palácio das Artes, a Escola de Informática e a Casa dos Conselhos, que funcionava no antigo Paço Municipal.

Com uma história que no decorrer dos anos mostrou os propósitos da academia de engrandecer a literatura e outras formas de arte, a administração municipal garantiu a reforma do antigo Paço Municipal para abrigar a instituição. Assim, o prédio que abrigava o executivo e judiciário de Barreiras, passou por uma transformação cujo projeto foi acompanhado e aprovado pelos membros da instituição.

Em maio de 2022 o espaço foi entregue pelo então prefeito Zito Barbosa na gestão de Valney Rigonato. A partir daí, as reuniões da ABL têm endereço certo. Os saraus e lançamentos de livros são eventos culturais festivos que congregam os membros, seus familiares e pessoas que admiram a arte.

A Casa da ABL tem sido referência durante as FLIBs desde então, contribuindo significativamente para a grandeza do evento, bem como no incentivo e apoio a literatura e outras expressões artísticas durante o ano.

Em setembro daquele ano sete novos membros foram recebidos na academia: Antônia Maria Prado de Araújo, Franco Porto dos Santos, Inácio Cordeiro Filho, Maria Adilma Vilela de Almeida, Orlando Pereira Faria, Théo de Araújo Santos e Thiago Ribeiro Rafagnin.

Dentre outras marcas deixadas pela gestão de Rigonato, é importante salientar a participação dos autores regionais na coletânea Bardos Baianos, a criação do portal da academia, a ocupação do espaço para uma diversidade de projetos tocados pelos seus membros e o ingresso na Rede de Integração Cooperativa das Academias de Letras da Bahia (Rica).

Neste contexto, uma das suas marcas foi a criação do selo editorial da ABL. ‘Fraternidade em Movimento’ foi a primeira obra publicada com o selo, em janeiro de 2023. Organizado por Ananda Lima e Éllen Sodré Zanin, o livro conta com 20 autoras da região.

Em maio do mesmo ano foi lançado o livro Contos dos Cerrados, com 31 autores, organizado por Valney Rigonato e Ananda Lima. Da mesma série, durante a 7ª Flib, em 2024, Franco Porto e Theo Santos lançaram ‘Mistérios dos Cerrados’, com 29 contos.

O terceiro livro da série que tem o bioma regional como tema de fundo, ‘Brincadeiras dos Cerrados’, tem organização de Marilde Guedes e Adilma Vilela, com lançamento na edição 2025 da Flib.

Com um espaço próprio e a parte documental organizada, o trabalho segue  ritmo acelerado com a atual diretoria, que, com a presidente Marilde Guedes e o vice, Théo Santos, mostrou trabalho na largada. Por meio de projetos obtiveram recursos através de editais e emendas culturais para estruturar a cozinha e o auditório com móveis e eletrodomésticos novos.

Com a gestão atual, a instituição conseguiu manter as portas abertas, através de estudantes estagiárias, bem como com a presença de duas funcionárias públicas da educação municipal, liberadas para atuar em prol da academia.

Atualmente a ABL é constituída de 30 cadeiras: Antônio Pádua de Souza e Silva, Solange Tavares da Cunha, José Roberto de Sena, Denizar Nogueira Barbosa, Nadir Xavier de Andrade, Marilde Queiroz Guedes, Ignez Pitta de Almeida, Vivaldo Cecílio da Motta Filho, Airton Pereira Pinto, José Tenório de Souza, Miriam Hermes, Carlos Ábdon Quirino, Celso Almeida de Lacerda, José  Pereira dos Anjos, Robson José Batista, Vicentina Laura de Jesus, Ananda Lima Silva Arruda, Raimundo Augusto Corado,  Alberto Silveira Passos Mariani, Marcia Rasia Figueiredo, Rui de Lima Mesquita, Valney Dias Rigonato, Antônia Maria Prado de Araújo, Franco Porto dos Santos, Inácio Cordeiro Filho, Maria Adilma Vilela de Almeida, Orlando Pereira Faria, Théo de Araújo Santos e Thiago Ribeiro Rafagnin

Uma cadeira está vaga (com a morte de Antônio Galdino A. de Souza).

São membros correspondentes: Aidenor Aires (Goiânia); Ana Maria Barros (Brasília); Deusdália Guedes dos Reis (Santa Rita de Cássia); João Paulo Pinheiro (Santa Rita de Cássia) e Tsylla Balbino Neta (Brasília).



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