Parque dos Imortais foi inaugurado na FLIB
- Miram Hermes
- 4 de jun.
- 2 min de leitura

O dia 22 de maio de 2025 ficará marcado na história da Academia Barreirense de Letras (ABL) com o plantio das primeiras 10 mudas que inauguram o Parque dos Imortais, dentro do Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha. A proposta é criar um espaço para encontros futuros sob as árvores, proporcionando um local para recitais e saraus, deixando evidente o legado dos escritores.
O evento, que reuniu membros da academia, familiares dos 10 imortais homenageados e autoridades locais, aconteceu logo após a abertura oficial da Flib/2025, dentro da programação dos 20 anos da instituição e dos 134 anos de emancipação política de Barreiras.
De acordo com o prefeito Otoniel Teixeira, o parque não é apenas uma reverência aos escritores honrados pela iniciativa. “É um reconhecimento àqueles que ajudaram a fortalecer a cultura e a literatura da nossa cidade. Plantar árvores em nome desses autores é plantar permanência”, salientou, destacando que a ação reforça que “a cultura não desaparece, ela se transforma e floresce”.
Concebido pela secretária da atual diretoria da entidade, Adilma Vilela, o projeto foi implantado através de um trabalho de parceria com a Prefeitura de Barreiras, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, capitaneada pelo secretário Demósthenes Junior.
A Ala dos Imortais, conforme a presidente da ABL, Marilde Guedes, “é mais que uma homenagem aos literatas da academia, que se encontram no plano espiritual, é o reconhecimento do legado literário e cultural desses escritores”.
Ela destacou que o prefeito e o secretário da pasta protagonizam com essa iniciativa, “uma gestão pública comprometida com a preservação da memória literária dos imortais das letras, que muito contribuíram para a cultura literária do Oeste da Bahia”.
A escolha das espécies tem a proposta de colorir o local com flores brancas, amarelas e lilás/roxa/violeta. Para as imortais Edelvira Wanderley Moreno e Lélia Macedo Rocha, em memória, foram dedicadas mudas de ipê branco e amarelo, respectivamente.
O tom mais azulado virá de oito pés de jacarandá, contemplando cada um dos oito imortais (Antônio Galdino, Ataliba Campos Lima, Claudio Wanderley, Dilson Ribeiro, Durval Nunes, José Agostinho Porto, Luiz Pamplona e Vinicius Lena), em memória.
Ao lado de cada uma das mudas de exemplares da flora nativa do Cerrado foi implantada uma placa com QRCode para obgter informações dos escritores. Ao acessar o endereço digital, os frequentadores do local são levados ao portal da ABL, onde tem breves biografias dos membros falecidos nestas duas décadas da instituição.












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